Postagens populares

segunda-feira, 16 de abril de 2012

PERSPECTIVA ISOMÉTRICA / CAVALEIRA

P E R S P E C T I V A S
Definição de perspectiva : Ciência da representação gráfica dos objetos com o aspecto 
visto por nossos olhos. 
A palavra perspectiva vem do latim - Perspicere (ver através de) e é a representação 
gráfica que mostra os objetos como eles aparecem a nossa vista, com três dimensões. 
O fenômeno perspéctico manifesta-se especialmente na percepção visual do ser 
humano, que faz com que o indivíduo perceba, por exemplo, duas linhas paralelas como 
retas concorrentes. 
Define-se a perspectiva como a projeção em uma superfície  bidimensional de um 
determinado fenômeno tridimensional 
A idéia básica de um sistema de projeção é a de que existem, como conjunto de 
elementos que possibilitam a projeção, um observador, um objeto observado e um plano 
de projeção. A projeção do objeto ocorrerá quando todos os seus pontos estiverem 
projetados em uma superfície (chamado de plano do quadro ou PQ) situado em uma 
posição qualquer. As linhas que ligam os pontos no objeto até seus respectivos pontos 
projetados no quadro (chamadas de raios projetantes, ou  simplesmente projetantes) 
possuem uma origem que se encontra no observador (simplificado como sendo apenas 
um ponto localizado no espaço). Para um ponto qualquer, a forma de se projetá~lo 
segundo a visão de um observador em um determinado plano é ligando o observador até 
o ponto com uma linha reta e estendendo-a até o quadro. 
ORIGEM DAS PERSPECTIVAS :  
Dependendo da posição do observador (que pode estar localizada em um ponto no 
espaço ou no infinito), do objeto (entre o quadro e o observador, ou antes ou depois) e do 
quadro, a projeção resultante será diferente, gerando  as diversas categorias de 
perspectivas.

PERSPECTIVA ISOMÉTRICA 
A perspectiva do tipo isométrica ocorre quando o observador está situado no infinito (e 
portanto, os raios projetantes são paralelos uns aos outros) e incidem 
perpendicularmente ao plano de projeção. O sistema de eixos da situação a ser projetada 
ocorrerá na perspectiva, quando vistos no plano, de forma equi-angular (em ângulos de 
120º). Desta forma, é possível traçar uma perspectiva isométrica através de uma grelha 
de retas desenhadas a partir de ângulos de 30º

PERSPECTIVA CAVALEIRA 30º 
Os raios projetantes incidem no plano de projeção com ângulos de 30º e as faces a 
sofrerem distorção terão suas medidas, no plano de projeção, reduzidas à dois terços do 
valor real.

PERSPECTIVA CAVALEIRA 30º 
Os raios projetantes incidem no plano de projeção com ângulos de 30º e as faces a 
sofrerem distorção terão suas medidas, no plano de projeção, reduzidas à dois terços do 
valor real.

PERSPECTIVA CAVALEIRA 30º 
Os raios projetantes incidem no plano de projeção com ângulos de 30º e as faces a 
sofrerem distorção terão suas medidas, no plano de projeção, reduzidas à dois terços do 
valor real.

SUPRESSÃO DE VISTAS

  As peças cilíndricas, ou que contêm partes cilíndricas, também podem ser representadas com supressão de uma ou duas vistas, desde que se utilizem alguns símbolos adequados.
        Analise a projeção de uma peça cilíndrica, em 3 vistas.

        Observe que a vista frontal e a vista superior são iguais. Sendo assim, uma delas pode ser suprimida. Como a vista frontal deve permanecer no desenho técnico porque é a vista principal, a vista superior será suprimida.
        Examinando as vistas: frontal e lateral, devidamente cotadas, podemos imaginar a forma e o tamanho da peça representada. Observando apenas a vista frontal é impossível saber se a peça tem a forma prismática, cilíndrica ou outra qualquer.
        Mas, quando observamos a vista lateral esquerda, que tem a forma circular, concluímos que a peça só pode ser cilíndrica. A representação em vista única, de peças cilíndricas, é possível desde que se utilize a simbologia adequada, que você conhecerá a seguir.

Símbolo indicativo de diâmetro
        Na representação da peça cilíndrica em vista única é necessário transmitir a idéia da forma da peça. Para mostrar a forma circular do perfil de peças cilíndricas, utiliza-se o símbolo indicativo do diâmetro, que é representado como segue: Ø. Este símbolo é colocado ao lado esquerdo da cota que indica o diâmetro da peça. Veja.
        A vista representada é a vista frontal. Nesse desenho, o sinal indicativo de diâmetro aparece junto à cota 30. Com essa indicação, a interpretação da peça pode ser feita normalmente.
        Peças cilíndricas com elementos também podem ser representadas com vista única. Analise um exemplo, a seguir. Mas, antes, observe bem a peça correspondente: uma peça cilíndrica com espiga redonda e furo passante, representada em perspectiva e em duas vistas.





Supressão de vistas em peças cônicas
        Observe a perspectiva de uma peça cônica e, ao lado, seu desenho técnico.
        Como você deve ter observado, a vista frontal e a vista lateral esquerda são iguais. Uma delas, no caso a vista lateral esquerda, pode ser suprimida.
        Mas, as peças cônicas também podem ser representadas com vista única. Para isso, devemos usar o símbolo indicativo de diâmetro.
        O símbolo indicativo de diâmetro, ao lado da cota 32 indica que a base da peça tem a forma circular. A cota 40 refere-se à altura da peça. Dessa forma, a vista frontal reúne todas as informações necessárias para compreensão da forma e tamanho da peça.



Supressão de vistas em peças com forma composta
        Vamos chamar de peças com forma composta aquelas peças que apresentam combinações de várias formas, como por exemplo: prismática, cilíndrica, cônica, piramidal etc. As peças com forma composta também podem ser representadas com supressão de uma ou de duas vistas. Veja, a seguir, a perspectiva de uma peça com forma composta, ou seja, com forma prismática e cilíndrica e, ao lado, seu desenho técnico em duas vistas.
        As vistas representadas são: vista frontal e vista lateral esquerda. A vista superior foi suprimida por ser semelhante à vista frontal.
        Você observou que esta peça tem uma parte prismática e três partes cilíndricas, que são as espigas A, B e C. Veja as medidas da peça:
- comprimento, largura e altura da peça: 82 mm, 50 mm, 62 mm;
- comprimento da parte prismática: 54 mm;
- largura e altura da parte prismática: 50 mm;
- diâmetro e altura da espiga A: 44 mm e 12 mm;
- altura e diâmetro do furo não passante: 20 mm e 30 mm;
- comprimento e diâmetro das espigas B e C: 14 mm e 40 mm;
- comprimento e diâmetro do furo passante: 82 mm e 26 mm.
        No desenho técnico desta peça, com vista única, todas essas informações aparecem concentradas na vista frontal. O corte parcial ajuda a visualizar a forma e o tamanho do furo não passante superior.
        Veja, a seguir, mais um exemplo de peça com forma composta, nesse caso com formas: prismática, piramidal e cônica. Além disso, a peça tem um furo quadrado não passante e também um furo redondo não passante interrompido.
        Abaixo você tem a representação desta peça em duas vistas.
Representação com supressão de vistas em corte
        Agora você vai estudar a representação com supressão de vistas em desenhos técnicos com cortes. Veja, a seguir, a perspectiva em corte total de uma peça cilíndrica com espiga e furo passante redondo e, ao lado, duas vistas ortográficas.
        A vista frontal aparece representada em corte total. Examinando a vista lateral esquerda deduzimos a forma circular da peça, da espiga e do furo.
        Esta peça, em corte, também pode ser representada com vista única. Veja.
        Com a supressão da vista lateral esquerda foi necessário indicar a forma circular da peça na vista frontal.
        Para isso, o símbolo indicativo de diâmetro foi acrescido às cotas 15, 9 e 25 que se referem, respectivamente, aos diâmetros da espiga, do furo e da peça.
        Você notou que o nome do corte, que estava na vista frontal, desapareceu do desenho técnico com vista única? Isso porque a vista que trazia a indicação do plano de corte foi suprimida.
Supressão de vistas em peças simétricas
        A seguir você vai aprender a interpretar a cotagem de desenhos técnicos com supressão de vistas em representação com meio corte e com vistas parciais.

Representação com supressão de vistas em meio corte
        A peça cilíndrica, a seguir, é simétrica longitudinal e transversalmente.
        Não há necessidade de representar a vista superior porque ela é semelhante à vista frontal. A vista frontal, representada em meio corte, mostra a aparência externa e os elementos internos da peça. A vista lateral esquerda mostra a forma circular da peça e das espigas.
        Podemos representar esta mesma peça com vista única transferindo as cotas dos diâmetros da peça e do furo passante para a vista frontal.
        Você notou que a linha de cota da cota Ø14 aparece incompleta? Isso ocorre porque essa cota refere-se a um elemento interno, que tem uma parte oculta. Quando parte do elemento está oculta, a linha de cota não é desenhada completa. Ela apenas ultrapassa um pouco a linha de simetria, de modo a permitir a inscrição clara do valor numérico.
        Agora leia as medidas da peça:
- comprimento e diâmetro da peça: 30 mm e 26 mm;
- comprimento e diâmetro das espigas: 5 mm e 20 mm;
- comprimento e diâmetro do furo passante: 30 mm e 14 mm.
        Quando o desenho técnico em corte é representado com vista única é absolutamente necessário usar os símbolos indicativos de quadrado e de diâmetro, para dar a idéia da forma da peça com apenas uma vista.

Supressão de vistas em peças com vistas parciais
        Anteriormente, você aprendeu a interpretar a forma de peças representadas por meia-vista e por quarta parte de vista. Agora você vai aprender a ler as cotas que indicam as dimensões inteiras das peças representadas apenas parcialmente. Observe a peça representada em perspectiva, a seguir.
        Essa peça pode ser representada de várias maneiras, no desenho técnico. A forma de cotagem varia em cada caso. Analise cada uma das possibilidades, a seguir.
        É possível, ainda, representar esta mesma peça em vista única e obter todas as informações que interessam para a sua interpretação.
        Acompanhe a leitura das cotas da peça, observando esse último desenho:
- comprimento, largura e altura da peça: 26 mm, 26 mm e 12 mm;
- diâmetro e altura da parte superior: 20 mm e 8 mm;
- comprimento, largura e altura do furo quadrado: 10 mm, 10 mm e 12 mm.

Representações com vista única em vistas parciais
        O próximo exemplo serve para ilustrar a cotagem de peças representadas em meia-vista.
        Neste caso, o desenho técnico pode ser representado sem corte ou com corte. Compare as duas possibilidades.
        Repare que as linhas de cota ultrapassam um pouco a linha de simetria. Essas linhas de cota apresentam apenas uma seta. A parte que atravessa a linha de simetria não apresenta seta.
        Embora a peça esteja apenas parcialmente representada, as cotas referem-se às dimensões da peça inteira.
        Assim, a cota Ø 12 indica o diâmetro do corpo da peça. A cota Ø 6 indica o diâmetro do furo passante e a cota Ø 20 indica o diâmetro do flange. As outra cotas: 18 e 14 referem-se respectivamente, ao comprimento da peça e ao comprimento do corpo da peça.
        Para finalizar o assunto, veja como fica o desenho técnico com supressão de vistas de uma peça representada em quarta-parte de vista. Primeiro, observe a peça. Trata-se de um disco com furos, simétrico longitudinal e transversalmente.
        Agora, analise a peça representada através de quarta-parte de vista e acompanhe a leitura das cotas.
        O diâmetro da peça é 40 mm. O diâmetro do furo central é 12 mm. A cota que indica a distância dos furos menores opostos é 26. O diâmetro dos 6 furos menores é 4 mm. A espessura da peça, indicada pela abreviatura ESP 1, é 1 mm.
        As duas linhas de simetria aparecem identificadas pelos dois traços paralelos nas extremidades.
        Lembre-se que as representações através de vistas parciais mostram apenas partes de um todo, mas as cotas indicadas nessas vistas referem-se às dimensões do todo.

HACHURAS

HACHURAS



Hachura significa textura. Sua finalidade é indicar as partes maciças, evidenciando as áreas de 
corte. As hachuras são constituídas de linhas finas, podendo ser de cor diferente do contorno, 
equidistantes, e traçadas a 45° em relação aos contornos ou aos eixos de simetria da peça. O 
espaçamento entre as hachuras deverá variar com o tamanho da área a ser hachurada 
b). Quando a área a ser hachurada for muito grande pode-se colocar as hachuras acompanhando 
o contorno da peça (figura c) a seguir.  
Havendo necessidade de fazer qualquer inscrição na área hachurada, deve-se interromper as 
hachuras para deixar bem nítida a inscrição feita, como mostra a 
figura a seguir. 
As hachuras de peças com espessura muito pequena, peças 
delgadas são representadas em preto, com filetes brancos 
separando as partes contíguas, conforme mostram as figuras 
seguintes. 
A seguir mostra algumas hachuras convencionadas para representar o tipo de material utilizado na construção da peça.

Linha de Cota

LINHA DE COTA


Definições



Cotagem
Representação gráfica no desenho da característica do
elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numé-
rico numa unidade de medida.




Funcional
Essencial para a função do objeto ou local




Não funcional
Não essencial para funcionamento do objeto




Auxiliar
Dada somente para informação. A cotagem auxiliar não
influi nas operações de produção ou de inspeção; é derivada de outros valores apresentados no desenho ou em
documentos e nela não se aplica tolerância




Elemento
Uma das partes características de um objeto, tal como
uma superfície plana, uma superfície cilíndrica, um ressalto, um filete de rosca, uma ranhura, um contorno etc.


Aplicação




A aplicação das cotas deve ser conforme especificado
Toda cotagem necessária para descrever uma peça
ou componente, clara e completamente, deve ser representada diretamente no desenho.
A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que
represente mais claramente o elemento.
Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade
(por exemplo, milímetro) para todas as cotas sem o emprego do símbolo. Se for necessário, para evitar mau entendimento, o símbolo da unidade predominante para um
determinado desenho deve ser incluído na legenda. Onde
outras unidades devem ser empregadas como parte na

especificação do desenho (por exemplo, N.m. para torque
ou kPA para pressão), o símbolo da unidade apropriada
deve ser indicado com o valor.
Cotar somente o necessário para descrever o objeto
ou produto acabado. Nenhum elemento do objeto ou
produto acabado deve ser definido por mais de uma cota.
Exceções podem ser feitas:
a) onde for necessário a cotagem de um estágio intermediário da produção (por exemplo: o tamanho
do elemento antes da cementação e acabamento);
b) onde a adição de uma cota auxiliar for vantajosa.
 Não especificar os processos de fabricação ou os
métodos de inspeção, exceto quando forem indispensá-
veis para assegurar o bom funcionamento ou intercambiabilidade.


A cotagem funcional deve ser escrita diretamente


no desenho
Ocasionalmente a cotagem funcional escrita indiretamente é justificada ou necessária. 
efeito da cotagem funcional escrita indiretamente, aceitável, mantendo os requisitos dimensionais estabelecidos
 A cotagem não funcional deve ser localizada de forma mais conveniente para a produção e inspeção.









quarta-feira, 28 de março de 2012

TIPOS DE ÓLEOS E REFRIGERAÇÃO

ÓLEOS REFRIGERANTES SINTÉTICOS

ÓLEO SOLÚVEL SEMI-SINTÉTICO, PARA OPERAÇÕES DE USINAGEM.
APRESENTAÇÃO DO PRODUTO


É  um fluido semi- sintético, contendo em sua formulação uma pequena porcentagem de óleo mineral, o seu poder de lubrificação e muito mais intensa do que os sintéticos encontrado no mercado, desenvolvido para elaboração de resfriamento em processo de usinagens e retifica. Com alto poder de lubrificação e refrigeração, em sua composição, encontram-se matérias primas nobres, testadas e selecionadas cuidadosamente para permitir ao produto uma resposta eficiente e rápida a que se aplica.


APLICAÇÃO:

Pode ser aplicado em muitas operações: retificas, tornos convencionais, tornos CNC, fresas, furadeiras, madrilhadoras, plainas, serras e etc. Substitui com vantagem os óleos minerais solúveis leitosos, sua durabilidade é duas vezes maior, além de não exalar odores indesejáveis.



INSTRUÇÕES DE USO:

Drenar a maquina, retirar todo o óleo de corte existente, limpar o tanque e tubulações, verificar se a maquina  encontra-se higienizada e descontaminada, após pode ser   feito esse processo abaixo, diluição do produto em água.

SUGESTÃO DE DILUIÇÃO:

Retifica……………………………………………………………………..1:40 em água.
Tornos conv. e CNC…………………………………………………..1:20 em água.
Rosqueamento e usinagem pesada……………………………1: 8 em água.
Serra…………………………………………………………………………1:20 em água.


VANTAGENS E BENEFICIOS:

É um fluido semi- sintético, ecológico, isento de nitritos, cloro e enxofre, excelente proteção anticorrosiva, excelente  fluido  refrigerante, pelo seu poder de lubrificação ele dar mais proteção para maquinas e peças usinadas, não deixa a oxidação nas peças e nem nos barramentos da maquina, não resseca as borrachas, excelente durabilidade da solução na maquina, devido ao alto nível de resistência ao apodrecimento.


ÓLEO SOLÚVEL 100% SINTÉTICO, PARA OPERAÇÕES DE USINAGEM.
APRESENTAÇÃO DO PRODUTO


É um óleo 100% sintético com aditivos EP, isento de óleos minerais, desenvolvido para sistema de resfriamento em processo de usinagens, com alto poder de lubrificação e refrigeração, em sua composição, encontram-se matérias primas nobres, testadas e selecionadas cuidadosamente para permitir ao produto uma resposta eficiente e rápida a que se aplica. Produzido apartir de polímeros sintéticos, não apresenta hidrocarbonetos saturados.


APLICAÇÃO:

Pode ser aplicado em muitas operações: retificas, tornos convencionais, tornos CNC, fresas, furadeiras, madrilhadoras, plainas, serras e etc. É substituto dos óleos de corte integrais e aplicável em metais ferrosos e não ferrosos. Não provoca oxidação, não coalha, não entope a tubulação, prolonga a vida útil das ferramentas e proporciona um melhor acabamento.


SUGESTÃO DE DILUIÇÃO:

Retifica……………………………………………………………………..1:40 em água.
Tornos conv. e CNC…………………………………………………..1:20 em água.
Rosqueamento e usinagem pesada……………………………1: 8 em água.
Serra…………………………………………………………………………1:20 em água.


VANTAGENS E BENEFICIOS:

É um fluido 100% sintético, ecologicamente correto, excelente fluido lubrificante e refrigerante, pelo seu poder refrigerante, aumenta a vida útil do ferramental, impede o empastamento de rebolos, menos arraste de cavacos, não resseca as borrachas, excelente durabilidade da solução na maquina devido ao alto nível de resistência ao apodrecimento.




ÓLEOS LUBRIFICANTES

Um dos maiores cuidados que devemos ter com carros antigos e carros com motor preparado é a utilização do óleo correto para cada aplicação, bem como o prazo correto para a troca do óleo.
Os motores de veículos, quase em sua totalidade, utilizam motores Ciclo Otto, também chamados 4 tempos, ou seja, possuem 4 fases distintas em seu funcionamento (Admissão, Compressão, Explosão e Exaustão). Como parte do projeto patenteado em 1861 pelo engenheiro francês Alphonse de Rochas estava redução do atrito através da lubrificação das partes móveis do motor por cárter úmido, quase como conhecemos hoje.
Com a evolução da mecânica dos automóveis, os lubrificantes passaram a ser mais exigidos e, naturalmente, passou a existir uma classificação para as diversas classes de óleos, utilizadas nas mais diversas aplicações que passaram a ser criadas. Passou-se a adicionar anti-espumantes, anti-oxidantes, detergentes e uma série de outros aditivos para melhorar a eficiência dos lubrificantes, bem como foram criados lubrificantes sintéticos em laboratório.
Em 1911 a SAE (Sociedade dos Engenheiros Automotivos dos Estados Unidos da América, em tradução livre) passou a classificar os óleos lubrificantes de acordo com a viscosidade e a partir de 1947 a API (Instituto Americano do Petróleo) criou a classificação de óleos de acordo com gerações evolutivas, e não simplesmente de acordo com a viscosidade, porém as duas classificações são utilizadas até hoje para se definir qual lubrificante é mais recomendado para cada aplicação, sendo as duas classificações complementares uma da outra.

SAE

A classificação SAE demonstra quanto viscoso é o óleo lubrificante. Em termos leigos, a viscosidade pode ser entendida como a facilidade (ou dificuldade) de um fluido se movimentar. Quanto mais viscoso, mais dificilmente o fluido se move.
A SAE estipulou uma ordem crescente de viscosidade, representados pelos números 0 até 60, em intervalos de 5 em 5, bem como estipulou três classes distintas de lubrificantes, monoviscoso “de verão” e “de inverno” e os multiviscoso, utilizados em qualquer época do ano.
Os lubrificantes monoviscosos, atualmente em desuso, são testados apenas em determinada temperatura, possuindo apenas uma classificação de viscosidade, como
por exemplo “SAE 40” ou “SAE 0W” (note que o W significa winter , inverno em inglês). Atualmente são lubrificantes mais relacionados aos reciclados, geralmente de baixa qualidade.
Os multiviscosos são apropriados para a utilização em qualquer época do ano, em qualquer temperatura, porém devem ser minuciosamente escolhidos para que cumpram corretamente a sua função. Um exemplo de multiviscoso é o 10W-40

API

De acordo com a classificação API, os óleos para motores a gasolina, etanol ou GNV de 4 tempos possuem atualmente quatro classificações: SJ, SH, SL e SM. Representam gerações de lubrificantes que foram sendo desenvolvidas ao longo dos anos. Tal representação iniciou-se em 1947 com a classe SA, que era um óleo mineral sem qualquer aditivo. Quase imediatamente, surgiu o óleo SB, que possuía em sua composição alguns aditivos. Óleos de classe SG ou inferior já não são encontrados no mercado, pois foram superados em qualidade pelos lubrificantes atualmente em fabricação. Podemos dizer que o óleo SJ funciona da mesma forma que um antigo óleo SG com alguma melhoria, geralmente na área de emissão de poluentes, formação de resíduos ou formação de espuma.
Dessa forma, concluímos que, quanto mais alta a classificação API de um óleo, melhor ele será.

OLEOS SOLÚVEIS A  ÁGUA


Indicados para limpeza e absorção de óleos solúveis em água, são adequados para qualquer tipo de uso industrial. Altamente eficientes na manutenção de áreas de risco. Sua resistência e alta absorção são garantias de um trabalho seguro e eficiente.



Absorventes altamente eficientes na manutenção de áreas de risco. Indicados para limpeza e absorção de óleos solúveis em água e líquidos em geral. Sua resistência e alta absorção são garantias de um trabalho seguro e eficiente. Para facilidade de identificação são manufaturados na cor cinza. A qualidade do produto é garantida através de testes rotineiros em nosso laboratório de toda a matéria prima, de modo a permitir total rastreabilidade do processo produtivo.

Princípio
Os óleos solúveis em água e os líquidos em geral são absorvidos devido à afinidade com o absorvente e pela grande superfície de contato existente.




ÓLEOS PARA REFRIGERAÇÃO DE FERRAMENTAS DE CORTE



O uso de lubrificantes e fluidos refrigerantes é importante na qualidade do processo de corte de máquinas-ferramenta como os tornos.

Os sistemas de lubrificação e refrigeração de máquinas-ferramenta exigem cuidados específicos, uma vez que cada sistema possui características muito peculiares, embora possam funcionar em conjunto. Todas as MAQUINAS  têm dois sistemas distintos, um para refrigeração e outro para a lubrificação. O sistema de lubrificação, de modo geral, é bastante complexo e envolve uma combinação de vários procedimentos. Já o sistema de refrigeração é independente do anterior e se concentra principalmente na refrigeração da ferramenta de corte. O processo de refrigeração conta com um sistema de circulação em circuito fechado para recuperação de líquido refrigerante, compreendendo os seguintes componentes: bandeja, reservatórios, tubos rígidos, mangueiras e reguladores de fluxo de bomba. O fluido de corte também serve como um lubrificante para reduzir o atrito no processo de usinagem.
Sistema de lubrificação
O sistema de lubrificação de máquina-ferramenta, como um torno, por exemplo, é projetado para garantir o suprimento de uma determinada quantidade de lubrificante adequado para cada elemento, entre as diversas partes mecânicas dentro do equipamento. Alguns dos elementos críticos que necessitam de lubrificação são rolamentos, mancais, eixos e engrenagens. O procedimento utilizado para a seleção do tipo de lubrificação de tornos e dos óleos lubrificantes a serem empregados depende das características específicas do componente ou mecanismo, em particular a velocidade relativa do trabalho, a temperatura máxima prevista e a situação de uma máquina em termos de necessidade de MANUTENÇÕES, desempenho e disponibilidade.
Sendo assim, enquanto a caixa de câmbio é normalmente lubrificada por processo de imersão parcial em banho de óleo lubrificante ou graxa, os rolamentos recebem a lubrificação seja através de um duto lubrificante auxiliar, ou através do que é chamado de "sistema auto-lubrificante”, que exige um cuidado especial. A lubrificação dos rolamentos de eixo requer um projeto de circuito que incorpora uma bomba de engrenagens, além dos canais e tubulações necessárias. Outros elementos, tais como guias e fusos de esferas são lubrificadas manualmente utilizando um dispensador de óleo.
Sistema de refrigeração
Pesquisas desenvolvidas no final do século XIX por Taylor e outros mostraram que o resfriamento e a lubrificação das máquinas-ferramenta melhoram as condições de corte dos equipamentos industriais de usinagem. Obviamente, em uma operação de usinagem, que produz a remoção de metais sob certas condições de corte (profundidade de passagem, velocidade de corte, taxa de alimentação), um processo de deformação plástica ocorre antes da ruptura devido à geração de calor. Esse aumento da temperatura na ponta da ferramenta pode torná-la inutilizável em poucos segundos de trabalho. Esta situação envolve um custo insustentável com a substituição frequente de ferramentas com um acabamento de qualidade ruim das superfícies usinadas, sendo necessária determinada quantidade de fluido refrigerante fornecido de forma contínua, e cujo fluxo é diretamente dependente das condições do processo de corte e dos materiais da ferramenta e das peças.
A princípio, pode não ser tão óbvio é que a lubrificação é benéfica para o processo de corte em usinagem com o uso de tornos mecânicos, pneumáticos ou tornos CNC. Porém, no início da progressão do corte, a máquina-ferramenta deve superar uma série de resistências internas no material a ser usinado. Além disso, o contato entre superfícies e a existência de movimento relativo entre dois materiais de diferentes durezas são fatores inerentes ao processo.
Então, a ação de um filme lubrificante torna-se primordial para reduzir o atrito e, consequentemente, o trabalho de deformação da peça usinada. A presença do óleo ou fluido lubrificante irá diminuir o desgaste da ferramenta (arestas e ângulos de corte) e prolongar seu ciclo de vida. Claro que a diminuição de atrito significa uma redução das temperaturas atingidas durante o processo de corte, aprimorando a eficiência do corte com um fluido refrigerante. 



Óleo de corte


“O óleo para corte” ocupa posição importante no crescimento industrial. Das três variedades de óleo de “corte” a mais empregada é o “óleo solúvel” e a este está dedicado o presente trabalho.
Óleos para corte são substâncias químicas utilizadas largamente nas indústrias mecânicas, com a finalidade de se obter melhor rendimento e melhor acabamento do material, em operações de corte e de usinagem de metais.
O óleo para corte tem tido um ciclo interessante no seu desenvolvimento, da água ao óleo e retornando aos refrigerantes à base de água.
O primeiro fluído que se empregou para o corte foi a água. Em 1883, um engenheiro americano, Frederick W. Taylor,descobriu que o jato pesado de água dirigida à borda de corte da ferramenta permitiria um aumento na velocidade de corte de até 40%. A água tem elevado peso específico e viscosidade baixa, o que facilita sua penetração até a borda do corte, porém, suas propriedades lubrificantes são reduzidas e tem tendência, a provocar corrosão na máquina e na peça. Pela adição de 1,5%, de carbonato de sódio, mas a solução formada. O desenvolvimento seguinte foi o uso de óleos gordurosos. O óleo de gordura de veado foi o primeiro óleo para corte que se empregou com êxito, porém, na atualidade, é de pouco uso pelo seu custo elevado.
A banha de porco também foi usada; lubrificava e tinha ação antioxidante, mas não refrescava bem e tinha a tendência a se tornar rançosa. O precursor dos óleos para corte emulsificáveis – a pasta de corte – foi feito misturando sabão com óleos minerais ou “coaltar” e requerendo água quente para diluição. As emulsões de óleos em água combinavam a ação refrigerante da água e as propriedades lubrificantes e anti-corrosiva do óleo.
Os óleos minerais puros são empregados para trabalhos ligeiros, geralmente com o cobre e seus derivados, quando não se pode recorrer aos óleos solúveis.
Os óleos sulfurados e clorados, devido às propriedades corrosivas, não são adequados para uma lubrificação de tipo geral e não devem penetrar no sistema de lubrificação da máquina. Eles são empregados em trabalhos pesados, especialmente quando não se pode usar ferramentas com carbeto de silício ou de tungstênio.
 O volume de óleos para corte produzido foi estimado em cerca de 100 milhões de galões. Aproximadamente um milhão de operários usam óleos para corte. As funções do óleo para corte são:
a) melhorar o rendimento, aumentando a velocidade e a capacidade operacional do equipamento;
b) resfriar a peça e a ferramenta no local do corte, permitindo peças melhor acabadas;
c) impedir que fragmentos da peça se soldem à ferramenta;
d) agir como lubrificante na área de corte impedindo a formação de calor excessivo produzido pelo o atrito da peça com a ferramenta;
e) ação anti-oxidante na área de corte.
Os óleos para corte compreendem três grandes grupos:
a) Óleos insolúveis: Os óleos insolúveis tem como composição básica:
1°) óleo mineral 60 – 100%;
2º) agentes bactericidas;
3º) aditivos de pressão (sulfurados – clorados).
Esses óleos são usados principalmente em equipamento automático ou semi-automático
b) Óleos solúveis: Os óleos solúveis são largamente utilizados na indústria mecânica e tem formulação complexa e extremamente variável.
c) Óleo solúvel refrigerante (sintético):
Solução aquosa contendo pequena quantidade de óleo em emulsão. Deve ser usado em pH de 8 a 9,5.
Devido ao fato de muitas indústrias reaproveitarem o óleo por diversas vezes, há uma maior tendência para a proliferação de bactérias; esta contaminação resulta em queda do pH e acidificação do óleo solúvel. Para que este fato seja evitado, há necessidade de se produzir alcalinização desses óleos para manter-se o pH estável e evitar proliferação bacteriana. As substâncias mais comumente usadas para alcalinizar o meio são o hidróxido de sódio (Na OH) e o perborato de sódio (Na BO3, 4H20) com os quais procura-se manter o pH em torno de 9,0-9,5. Acontece que o uso desses alcalinizantes produz maior incidência de dermatoses, fato esse observado em algumas indústrias que reaproveitam o óleo solúvel mediante sua filtragem e alcalinização.

Segurança, Cuidado No Manuseio De Óleos (Ficha FISQP)



Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: ÓLEO DIESEL GERAÇÃO TIPO D

- COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OS INGREDIENTES

PREPARADO
Natureza química: Hidrocarbonetos.
Sinônimos: Óleo diesel, óleo diesel metropolitano, óleo diesel padrão – fase IV /
Conama.
Ingredientes ou impurezas que
contribuam para o perigo:
Hidrocarbonetos parafínicos;
Hidrocarbonetos naftênicos;
Hidrocarbonetos aromáticos;
Enxofre (CAS 7704-34-9, orgânico): máx. 0,2 % (p/p);
Compostos nitrogenados: impureza;
Compostos oxigenados: impureza.

- IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

PERIGOS MAIS IMPORTANTES
- Perigos físicos e químicos: Líquido inflamável.
- Perigos específicos: Produto inflamável e nocivo.
EFEITOS DO PRODUTO
- Principais sintomas: Pode causar dor de cabeça, náuseas e tonteiras.

- MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Inalação: Remover a vítima para local arejado. Se a vítima não estiver
respirando, aplicar respiração artificial. Se a vítima estiver
respirando, mas com dificuldade, administrar oxigênio a uma vazão
de 10 a 15 litros / minuto. Procurar assistência médica
imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível.
Contato com a pele: Retirar imediatamente roupas e sapatos contaminados. Lavar a pele
com água em abundância, por pelo menos 20 minutos,
preferencialmente sob chuveiro de emergência. Procurar assistência
médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que
possível.
Contato com os olhos: Lavar os olhos com água em abundância, por pelo menos 20
minutos, mantendo as pálpebras separadas. Usar de preferência um
lavador de olhos. Procurar assistência médica imediatamente,
levando o rótulo do produto, sempre que possível.

Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico – FISPQ

PRODUTO: ÓLEO DIESEL GERAÇÃO TIPO D

Ingestão: Não provocar vômito. Se a vítima estiver consciente, lavar a sua
boca com água limpa em abundância e fazê-la ingerir água. Procurar
assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto,
sempre que possível.
Notas para o médico: Em caso de contato com a pele e/ou com os olhos não friccione as
partes atingidas.

- MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO

Meios de extinção apropriados: Espuma para hidrocarbonetos, pó químico e dióxido de carbono
(CO2).
Métodos especiais: Resfriar tanques e containers expostos ao fogo com água,
assegurando que a água não espalhe o diesel para áreas maiores.
Remover os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem
risco. Assegurar que há sempre um caminho para escape do fogo.
Proteção dos bombeiros: Em ambientes fechados, usar equipamento de resgate com
suprimento de ar.

- MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

Precauções pessoais
- Remoção de fontes de ignição: Eliminar todas as fontes de ignição, impedir centelhas, fagulhas,
chamas e não fumar na área de risco. Isolar o vazamento de todas
as fontes de ignição.
- Prevenção da inalação e do contato com
a pele, mucosas e olhos:
Usar botas, roupas e luvas impermeáveis, óculos de segurança
herméticos para produtos químicos e proteção respiratória
adequada.
- Controle de poeira: Não se aplica (produto líquido).
Precauções ao meio ambiente: Estancar o vazamento se isso puder ser feito sem risco. Não
direcionar o material espalhado para quaisquer sistemas de
drenagem pública. Evitar a possibilidade de contaminação de águas
superficiais ou mananciais. Restringir o vazamento à menor área
possível. O arraste com água deve levar em conta o tratamento
posterior da água contaminada. Evitar fazer esse arraste.
Métodos para limpeza
- Recuperação: Recolher o produto em recipiente de emergência, devidamente
etiquetado e bem fechado. Conservar o produto recuperado para
posterior eliminação.
- Neutralização: Absorver com terra ou outro material absorvente.
- Disposição: Não dispor em lixo comum. Não descartar no sistema de esgoto ou
em cursos d'água. Confinar, se possível, para posterior recuperação
ou descarte. A disposição final desse material deverá ser
acompanhada por especialista e de acordo com a legislação
ambiental vigente.
Nota: Contactar o órgão ambiental local, no caso de vazamento ou
contaminação de águas superficiais, mananciais ou solos.

Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: ÓLEO DIESEL GERAÇÃO TIPO D

- MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

MANUSEIO
Medidas técnicas
- Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para evitar o
contato direto com o produto.
Precauções para manuseio seguro: Providenciar ventilação local exaustora onde os processos assim o
exigirem. Todos os elementos condutores do sistema em contato
com o produto devem ser aterrados eletricamente. Usar ferramentas
anti-faiscantes.
Orientações para manuseio seguro: Manipular respeitando as regras gerais de segurança e higiene
industrial.
ARMAZENAMENTO
Medidas técnicas: O local de armazenamento deve ter o piso impermeável, isento de
materiais combustíveis e com dique de contenção para reter o
produto em caso de vazamento.
Condições de armazenamento
- Adequadas: Estocar em local adequado com bacia de contenção para reter o
produto, em caso de vazamento, com permeabilidade permitida pela
norma ABNT-NBR-7505-1.
Produtos e materiais incompatíveis: Oxidantes.

- CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Medidas de controle de engenharia: Manipular o produto em local com boa ventilação natural ou
mecânica, de forma a manter a concentração de vapores inferior ao
Limite de Tolerância.
Parâmetros de controle
- Limites de exposição ocupacional
- Valor limite (EUA, ACGIH): Névoa de óleo: TLV/TWA: 5 mg/m3.
Equipamento de Proteção Individual
- Proteção respiratória: Em baixas concentrações, usar respirador com filtro químico para
vapores orgânicos. Em altas concentrações, usar equipamento de
respiração autônomo ou conjunto de ar mandado.
- Proteção das mãos: Luvas de PVC em atividades de contato direto com o produto.
- Proteção dos olhos: Na operações onde possam ocorrer projeções ou respingos,
recomenda-se o uso de óculos de segurança ou protetor facial.
Precauções especiais: Manter chuveiros de emergência e lavador de olhos disponíveis nos
locais onde haja manipulação do produto. Evitar inalação de névoas,
fumos, vapores e produtos de combustão. Evitar contato do produto
com os olhos e a pele.
Medidas de higiene: Higienizar roupas e sapatos após o uso. Métodos gerais de controle
utilizados em Higiene Industrial devem minimizar a exposição ao
produto. Não comer, beber ou fumar ao manusear produtos
químicos. Separar as roupas de trabalho das roupas comuns.

Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: ÓLEO DIESEL GERAÇÃO TIPO D

- PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Aspecto
- Estado físico: Líquido límpido (isento de material em suspensão).
- Odor: Característico.
Temperaturas específicas
- Faixa de destilação: 100 - 370 ºC @ 101,325 kPa (760 mmHg).
Temperatura de decomposição: 400 ºC.
Ponto de fulgor: 55 ºC (mín); Método: vaso fechado, MB48.
Densidade: 0,835 - 0,845 @ 20 ºC.
Solubilidade
- Na água: Desprezível.
- Em solventes orgânicos: Solúvel.
Viscosidade: 2,5 - 3,5 Cst @ 40 °C; Método: MB293.

- ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Condições específicas
Instabilidade: Estável sob condições normais de uso.
Reações perigosas: Pode reagir com oxidantes fortes.
Materiais / substâncias incompatíveis: Oxidantes.
Produtos perigosos de decomposição: Hidrocarbonetos de menor e maior peso molecular e coque.

- INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Toxicidade aguda
- Contato com a pele: Névoa de óleo: DL50 (coelho) > 5 g/kg.
- Ingestão: Névoa de óleo: DL50 (rato) > 5 g/kg.
Sintomas: Pode causar dor de cabeça, náuseas e tonteiras.
Efeitos locais
- Inalação: Irritação das vias aéreas superiores. Podem ocorrer dor de cabeça,
náuseas e tonteiras.
- Contato com a pele: Contatos ocasionais podem causar lesões irritantes.
- Contato com os olhos: Irritação com vermelhidão das conjuntivas.
- Ingestão: Pode causar pneumonia química por aspiração durante o vômito.
Toxicidade crônica
- Contato com a pele: Contatos repetidos e prolongados podem causar dermatite.

Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: ÓLEO DIESEL GERAÇÃO TIPO D

- INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

Mobilidade: Moderadamente volátil.
Ecotoxicidade
- Efeitos sobre organismos aquáticos: Pode formar películas superficiais sobre a água. É moderadamente
tóxico à vida aquática. Derramamentos podem causar mortalidade
dos organismos aquáticos, prejudicar a vida selvagem,
particularmente as aves. Pode transmitir qualidades indesejáveis à
água, afetando o seu uso.
- Efeitos sobre organismos do solo: Pode afetar o solo e, por percolação, degradar a qualidade das
águas do lençol freático.

- CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO

Métodos de tratamento e disposição
- Produto: O tratamento e a disposição do produto devem ser avaliados
tecnicamente, caso a caso.
- Resíduos: Descartar em instalação autorizada.
- Embalagens usadas: Descartar em instalação autorizada.

- INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE

Regulamentações nacionais
Número ONU: 1203
Nome apropriado para
embarque: COMBUSTÍVEL AUTO-MOTOR.
Classe de risco: 3
Risco subsidiário: -
Número de risco: 33
Grupo de embalagem: II
Provisões especiais: 90, 243
veículo: 333 kg.
Vias terrestres (Resolução 420/04 ANTT):
Quantidade limitada por:
embalagem interna: 1 L.

- REGULAMENTAÇÕES

Etiquetagem Dados não disponíveis.

Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico – FISPQ

PRODUTO: ÓLEO DIESEL GERAÇÃO TIPO D
 - OUTRAS INFORMAÇÕES

Referências bibliográficas: Seção 14: Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos
Perigosos da Agência Nacional de Transporte Terrestre (Resolução
Nº 420 de 31 de maio de 2004) e Relação de Produtos Perigosos no
Âmbito Mercosul (Decreto 1797 de 25 de janeiro de 1996).

Nota: As informações e recomendações constantes desta publicação
foram pesquisadas e compiladas de fontes idôneas e capacitadas
para emiti-las, sendo os limites de sua aplicação os mesmos das
respectivas fontes. Os dados dessa ficha de informações referem-se
a um produto específico e podem não ser válidos onde este produto
estiver sendo usado em combinação com outros. A Petrobras
Distribuidora S.A. esclarece que os dados por ela coletados são
transferidos sem alterar seu conteúdo ou significado.